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Combata a intoxicação sem piorar a doença

ALCINO BARBOSA JR.

especial para a Folha


Muita gente fica sem saber como combater o desconforto físico de vômitos e diarréias provocados por intoxicações alimentares. Existem receitas caseiras, como comer maçã, que não trazem muitos benefícios.

Também há os que apelam para a automedicação, comprando remédios que prometem interromper a diarréia, mas que não combatem a causa do problema. Os remédios mais tradicionais, que aliviam os sintomas e não prejudicam o organismo, são os antiespasmódicos (como Buscopan e Hioscina), que diminuem as dores, e os antieméticos (Dramin e Plasil, entre outros), que combatem as náuseas.

Eles sempre devem ser usados sob orientação médica. Uma nova classe de medicamentos para diarréia infecciosa está sendo usada há um ano no Brasil com bons resultados. A diarréia infecciosa que ocorre na intoxicação alimentar é causada pelas toxinas bacterianas, que induzem o intestino a produzir mais água e sais minerais. O princípio ativo desses novos remédios é o racecadotril.

Ele age aumentando a quantidade de encefalina, o neurotransmissor que diminui a produção de água e sais minerais pelo intestino. Assim, o remédio combate o efeito das toxinas bacterianas. "Do ponto de vista prático, se observa uma diminuição no tempo de diarréia. Em alguns casos, ela pode ser controlada algumas horas após a ingestão do remédio", diz Décio Chinzon, professor de gastroenterologia clínica da USP. Sem efeito Os medicamentos que devem ser evitados são, o loperamida e atropina. Eles agem inibindo os movimentos do intestino e, por isso, diminuem a frequência das evacuações.

"Esses remédios não diminuem a produção de água e sais minerais, ou seja, não tratam a causa da diarréia infecciosa", diz Chinzon. O doente continua perdendo muitos líquidos e sais para dentro do intestino. A diferença é que essa perda não é exteriorizada.

"Por inibir a movimentação do intestino, esses remédios também possibilitam um crescimento anormal de bactérias intestinais, o que pode levar a um novo quadro de diarréia após alguns dias", afirma Chinzon.

Idosos e crianças podem apresentar sintomas neurológicos quando medicados com essas drogas. Os remédios chamados de probióticos, que visam repor a flora bacteriana normal do intestino, não têm grande utilidade. "O ácido clorídrico do estômago destrói a maior parte dessas bactérias antes que cheguem ao intestino", afirma Sender Miszputen, chefe da disciplina de gastroenterologia clínica da Unifesp. Os antibióticos não devem ser usados em todos os casos de diarréia infecciosa. Eles são indicados só para algumas infecções. "Nas infecções por Salmonella, o uso de antibióticos pode prolongar o período de doença e criar o estado de portador assintomático da bactéria", diz Sônia Ramos, pediatra do Serviço de Epidemiologia do Instituto da Criança da USP.

O portador assintomático é o paciente que não apresenta a doença, mas elimina as bactérias através das fezes, contaminando o ambiente. "Como a maioria das infecções é benigna, o melhor é esperar que o organismo resolva o problema", afirma Miszputen.

 
 




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